domingo, 16 de setembro de 2012

Você está fazendo isso errado II.


(Ou: Por um mundo com menos gente babaca.)


Entre uma cerveja e outra tenho passado os dias pensando o quanto o ser humano é um bicho idiota. Extremamente egoísta. Tenho visto cada coisa que você duvidaria que exista gente capaz de tamanha falta de senso. Falta de amor-próprio. Falta de amor pelo próximo. Juro que não entendo como tem gente capaz de se trair apenas por uma necessidade de se auto afirmar. Gente que não respeita nem a si mesmo. Chego a uma conclusão meio boba: uma pessoa que não é capaz de respeitar ao menos quem ama jamais será capaz de respeitar o próximo. Gente assim não mede esforços pra se sentir acima dos outros e não poupa nem mesmo quem está a sua volta. E todo mundo continua se machucando, ferindo quem "ama", e todo mundo se sujeitando a todo tipo de podridão fingindo que tá tudo bem, a vida é linda, somos melhores amigos, pose pra foto, legenda "eu te amo", mas à noite... à noite ninguém deita a cabeça no travesseiro com a consciência limpa. Nessas horas sobra gente se lamentando pelo que fez a si e aos outros (nem colhões pra assumir os erros essa gente tem). E aí, perdoem a franqueza, me falta piedade pra esse tipo de gente. Me falta paciência ou qualquer sentimento nobre. Fico sentindo aquela pena medíocre e nada mais do que isso.

Posso falar? Baby, se ama primeiro. Cria um tiquim de vergonha nessa cara e se assuma, partes boas e partes ruins.Começa a pensar um pouquinho em quem está a sua volta antes de querer fazer qualquer coisa que possa machucar alguém - aproveita enquanto é tempo e ainda existe gente que se importa com você. Deixa essa sua banca de "sou foda" de lado, essa máscara não cola. Deixa seu egoísmo e sua auto afirmação.
(Afinal, não é possível que você queira chegar no fim sendo a mesma pessoa babaca de agora.)



segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Mil e uma noites.


"As mil e uma noites que virão, são suas."
Móveis Coloniais de Acaju.




Se tudo tem que começar de algum lugar, eu começaria por um encantamento descompromissado. Que passa por música, letra, uma dança qualquer e uma certa improbabilidade no seu olhar. Continuaria por noites de álcool, dias de sol e amanheceres de promessas.

As mil e uma noites que virão, são suas.

As promessas dariam lugar a bagunças de pés gelados, edredon e Jean- Luc Godard (que eu não entenderia nunca) no domingo. Ou qualquer filme bobo que valesse à pena. Ou qualquer outra coisa gostosa que valesse à pena.

Não importa muito.
As mil e uma noites que virão, são suas.
(Faça o que quiser com elas.)

Vai dar tempo de viver tudo isso e muito mais. Vai dar tempo pro tarô, pras rosas, pras luas. E pro seu sorriso. E pra mais mil e uma noites.

(As mil e uma noites que virão, são suas.)