quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A culpa é de quem?

Bom, minha não é. É muito fácil colocar a culpa no outro. É muito fácil jogar a responsabilidade nas costas do primeiro que aparece. É muito fácil reproduzir meia dúzia de frases feitas sobre uma pseudo-indignação com a vida pra esconder os próprios fantasmas. Mas não nos cabe ter a expectativa de que os outros resolvam nossos problemas por nós. Não nos cabe, de forma alguma, culpar o outro por erros que são inteiramente nossos.
Sabe o que nos cabe? Nos despir do orgulho e encarar que somos seres imperfeitos. Parar de fingir que o mundo é responsável por todas as nossas mazelas. Não, não temos que perdoar ninguém. A culpa é nossa. A culpa da sua vida ruim, meu amigo, é inteiramente sua.

Portanto, faça um favor (pra mim, pra você e pro mundo inteiro): Chega. Chega desse papinho de fracos e oprimidos. Chega de dizer que te enganaram, que te trairam, que as pessoas não são o que parecem. Chega de pintar que suas pseudo-verdades são absolutas. A vida é de riscos e nem sempre as coisas são como nós queremos. Mas isso não nos dá o direito de nos pintarmos de vítimas. (Só se formos vítimas de nós mesmos). Ah sim, você está aí cheio de conflitos interiores, frustrações e a culpa é do mundo que não te suporta? Elementar. Ninguém é obrigado a suportar gente incoerente. Ninguém é obrigado a suportar alguém que não assume os próprios erros. Pior, ninguém é obrigado a suportar alguém que não se assuma. E ainda culpa o mundo por isso. Não, não dá. Pra mim essa é uma das maiores covardias que existem. E de gente covarde, eu corro.


"Aprendi a selecionar melhor meus diamantes
Pedaços de vidro não me interessam mais."
Autor desconhecido




(Ludmila Melgaço, espalhando a polêmica no mundo desde 1990.)

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Não,

eu não te amo, idiota.
O que eu sinto é uma coisa muito mais carnal. Tem gosto de perigo. Proibido. É aquela coisa das quatro paredes. Das frases gemidas.
O toque, o cheiro, o gosto.
Não, não é amor.
O que eu sinto não tem nome.
É dança dos corpos. É o que arde.

Ou melhor, tem nome sim.

(Me) Descubra.


"Je sais que ça va être très bon."
Leandra Leal por 3 na Massa