sábado, 10 de abril de 2010

A favor de gente de verdade



"Eu permito a todos ser como quiserem... e a mim como devo ser."

Chico Xavier




Eu gosto mesmo é de gente de verdade. Não sou de ficar medindo palavras ou ações pra pra satizfazer os outros. Eu ME satisfaço. Sou fiel às minhas vontades. Gosto de escrever, gosto de música boa, música brega, tenho manias, tenho defeitos. Aliás, todo mundo tem. Eu assumo todos (ou boa parte deles).

Gosto do meu samba, jogo a mão pro alto e canto a plenos pulmões "Tristeza, por favor vá embora!". E foda-se. Foda-se se o cara mais gato da noite vai me achar uma maluca. Foda-se se eu estou pingando suor de tanto dançar. Eu vivo, gente. Eu sinto. Tomo minha cerveja, sento no boteco (mineira que sou!) e chamo todos os garçons do mundo de Juvenal. Gosto de gente que abraça, que olha no olho, sorri, batuca na mesa, que fala merda, que derruba o vidro de pimenta no chão. Gostou? Então puxa a cadeira, pega um copo e arreda pra cá. Vamos bater um papo, falar da vida, da prova de amanhã, de política, de música, de sexo, de amor, de livros, de poesia, de nada. Não gostou? Foda-se. Mas por favor, não venha me podar, dizer que é falta do que fazer, que é politicamente incorreto, o que minha mãe vai pensar, isso não é coisa de mulher, que assim eu não vou ter o bom-partido. Meu bem, não é isso que eu quero. Aliás, que se fodam os bons-partidos, as boas-moças e demais bem rotulados do planeta. Eu não troco a minha vida cheia de emoção por um rótulo sem-graça de boa-moça por nada nesse mundo.

Li uma frase recente da Fernanda Mello (ele que sempre sabe!) que diz: "Ela é uma alternativa levemente radical às boas moças da sociedade". Ai, gente, me encontro em cada letrinha. Muito obrigada sociedade, mas eu não quero seguir padrões. Eu me dou o benefício da liberdade, de poder ser errada e incoerente de vez em quando. Eu me dou o benefício de chegar em casa de manhã, de cometer excessos, de ser cretina, de ser mulherzinha com as minhas frescurinhas, de escrever o que eu não devia (quem disse que não devia?). E eu tenho histórias pra contar. Eu faço a minha vida valer à pena. E não permito que quem quer que seja me imponha o que é certo ou errado. Guarde suas grandes e inabaláveis certezas, saberes da vida e verdades absolutas pra você. Eu tenho as minhas poucas certezas guardadas comigo, e elas estão prontas pra se tornarem dúvidas. Porque o mundo gira. O tempo passa. A vida muda. A gente aprende.
E eu, ME PERMITO.




quarta-feira, 7 de abril de 2010

Chegou a hora de apagar as velinhas!


Êeeee!

Um ano de Puramente Sentir gente! Um ano em que eu me jogo aqui sem saber se eu vou aguentar a queda. Um ano em que eu despejo todas as minhas abobrinhas pra quem quiser ler. Um ano que eu me emociono com cada comentariozinho que me deixam aqui. Um ano que fico muito lisonjeada quando alguém me diz: "Lindo aquele texto, aquela frase, aquela palavra, aquela letra que cê escreveu, é tudo tão meu!". É gente, sou eu mesma, sou vocês, sou o mundo. Quero o mundo. Quero tudo, e quero NOW. Sou de um jeito que "não importa se você acha que eu sou boba, sentimental, ingênua ou sei lá mais o quê. Não me importo que você me leia e me ache chata. O que me importa é que você saiba quem sou, e que eu não vim pra esse mundo pra passar despercebida."
Escrevi isso em junho passado e continua tudo tão vivo dentro de mim. Continuo sendo para sentir, não para ser entendida. Continuo sendo mulherzinha, estudante de Medicina, apaixonada por música, por tudo e por todos. Continuo amando tanto que meu coração nem aguenta mais. E eu amo mesmo. Amo MUITO. Sou toda amor.
Continuo sendo, sempre, PURAMENTE SENTIR.


(ai, eu tô feliz, eu tô alto-astral!)